sexta-feira, 30 de novembro de 2018

O Que Quer Esta Geração?!?!?




Não sei onde foi que se perdeu, mas, salvo raras exceções, não tenho visto a tão falada GARRA JOVEM, a fome de mundo, a vontade de abraçá-lo, tê-lo em suas mãos... Não vejo mais o brilho nos olhos de quem apenas pode (e deve), lutar por seu lugar ao sol (na chuva, onde quer que seja)... Apenas descrença, baixa autoestima, comodismo, aceitação, da “situação” como está, sem perspectiva alguma de se saber capaz de mudar sua realidade, de alçar vôos cada vez mais ousados, e de alcançar seus sonhos, metas & e desejos, pois é justamente isso que vejo que falta na atual juventude: a falta de CRENÇA em si...

Na verdade, nem sei bem qual seria a palavra para descrever, ou indicar, ou apresentar o meu questionamento sobre “O Que Quer Essa Juventude”, se até mesmo eu ando confusa, já que em determinados momentos vejo atitudes & ouço desabafos, e mesmo que minimamente, até consigo sentir 1 brasa de esperança, de sonho (mesmo que pareça mero devaneio), e já em outros, vejo 1 certo desespero de cessar a dor, o sofrimento, a indiferença e o descaso sofridos, em suas histórias de superação desde o berço, e é então que se compreende o porquê deste ser já tão marcado, esquecido, e sofrido, que não teve orientação emocional, e assim, não soube (e/ou não sabe) lidar com o “NÃO”, com regras, e desconhece as “palavrinhas mágicas”, que ajudam a conviver...

Quando temos 1 olhar mais aprofundado nos casos mais gritantes de indisciplina, agressividade, prepotência, conseguimos algo que a própria família nem sequer tentou: o olhar humano e o toque que acolhe... Ou até mesmo, mostrar para esse ser em desenvolvimento que o que buscava estava mais perto do que poderia imaginar, bastando olhar para si mesmo, e perceber o tamanho de sua força & poder, e que estava sendo desperdiçado com ações e palavras erradas...

Nossos jovens, em especial os de periferia, em média, não tem 1 estrutura familiar muito acolhedora, e sem 1 boa base, por mais simples que seja, assim como é com a planta não tem 1 desenvolvimento saudável, muitas vezes não suporta mudanças, sem flexibilidade suficiente para lidar com imprevistos, não sabe resolver as adversidades “climáticas e de solo”, as ventanias & tempestades da vida, o que muitas vezes pode fazê-lo enfraquecer, desistir, definhar, se entregar às dificuldades, sem perceber que tudo o que ele almejava alcançar, estava dentro de suas veias, pulsando no compasso de seu coração...

Para quem que desde muito cedo teve de lidar com a aspereza da vida, de “livre e espancada pressão”, fica difícil sentir-se capaz de dar a volta por cima, ainda mais quando tudo e todos parecem fechar as portas e os olhares, quando mais se precisa... Aí normalmente entram as “amizades virtuais”, os relacionamentos a distância, as brincadeiras online, num mundo virtual onde o toque não existe, mas também não existe o tapa... Onde não á o calor do aconchego, mas também não há a frieza da indiferença... Onde sorrisos buscam mostrar o que os olhos não dizem...Virtualmente se “realizam”, se “relacionam”, se sentem “vencedores” de algo e, de alguma forma, tentam preencher esse vazio comum no SER que é verdadeiramente HUMANO... Ser esse que não foi criado para ficar só, e que não foi gerado a toa, mesmo que pareça...

É o mesmo SER, que fez e faz história, desde que se conhece por ser pensante... Mas as vezes tenho a triste sensação que estamos indo na contramão de tudo, quando esse “médio ser”, que está apenas a desabrochar, não sente seu próprio coração bater, e não percebe nele, a sua força interna capaz de, claro que não sozinho, mas unindo-se a outros iguais a ele, mudar não só a sua realidade mas a de quem mais estiver a sua volta...

Felizmente já participei de despertares que me trouxeram muito orgulho e motivação por perceber que fiz diferença para essas pessoas, e que isso impactará para sempre suas vidas. Como fiz isso?!? Usando o único super-poder que o ser humano tem: a EMPATIA, que é o “simples” ato de se colocar no lugar do outro... De que maneira?!? Quando com 1 olhar, 1 palavra, ou até simplesmente com 1 ouvido, dei espaço a essas pessoas para exorcizarem seus medos e traumas e assim, conhecerem-se melhor, que é o ponto de partida para o equilíbrio, e tendo consciência de si, percebe-se capaz de SER, sonhar & realizar... 


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